Hoje, na farmácia, presenciei uma cena surreal. Enquanto papeava animadamente com as balconistas, contando sobre a aula de Pilates, uma senhorinha toda elegante, com a pele esticadinha e cheirando a Lancôme, abarrotava duas cestas. Uma estava carregada de produtos Vichy, incluindo embelezadores faciais e capilares. Por cima, calculei uns 500 reais em cosméticos. A outra transbordava tranquilizantes, antidepressivos e outros tarjas pretas. Contei três caixas enormes de Prozac - e nem era do genérico. O curioso é que ela irradiava alegria. Será que essa felicidade artificial dura até a chegada da fatura do cartão de crédito? Até que ponto uma pessoa necessita de tanta química para simplesmente existir?
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Lagarta de Fogo
Quem é Laritz
Lara Fidelis. Jornalista, escritora, pisciana com ascendente em leão, mulherão e mulherzinha, mãe de gêmeos, cidadã, amiga, palhaça, amante, comparsa, sonhadora, valente, estabanada, avoada, riso frouxo, faminta de vida, bebedora de estrelas. Muitas em uma, única em muitas.
Pensamento do dia
Good girls go to heaven. Bad girls go everywhere.
1 comentários:
ow my.. será q tudo isso é alegria de farmácia? q coisa horrível..
kisses
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